
Neblina.
A tua imagem em neblina.
Aparece,
Cada vez que me lembro de ti.
A tua figura,
É como orvalho molhado,
Empurrado por uma brisa pelos recantos da memória,
Como o nevoeiro triste e melancólico
De Domingo de Manhã...
Desculpa...
Já não me consigo lembrar dos teus beijos.
Já não me lembro do teu perfume,
Ou da cor dos teus olhos.
Já não me lembro quanto tempo esperei por ti,
Ou quanto tempo passou desde que foste embora.
As tuas palavras, os teus gestos, o teu sorriso,
Não passam agora de neblina.
É, no entanto, na neblina da História
Que o nosso amor dorme agora...
Que Clio o recorde e guarde,
Pois eu já não guardo nada de ti...
Durante uns tempos, deixarei de escrever aqui...
Espero que a neblina se instale, e varra algumas coisas da minha vida, coisas que ficarão na História, mas no passado...
2 comentários:
Lindo.
Também sou estudante de enfermagem. Estudo em Viseu.
Também escrevos umas coisitas.
Adorei o teu texto. PARABÉNS!
Quando quiseres passa lá por o meu reservatorio de textos :)
Que a neblina te revele... muito bom!
beijocas
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