Todo o barco tem um porto.
Um porto de abrigo,
Um porto de protecção.
Também eu, outrora,
Já fui um porto.
Um porto de abrigo,
De aconchego,
De carinho,
De protecção,
Em que o barco era alguém...
No entanto,
Um barco não foi feito
Para estar sempre num porto.
Um barco é independente,
Imprevisível...
Assim como uma flor tem de desabrochar,
Tem um barco que navegar,
E partir um dia...
Pobre barqueiro,
Subjugado à vontade do seu barco...
Também eu, um dia,
Fui barqueiro...
Um Caronte dos sonhos,
Transpondo-os
Entre as margens turbulentas...
Agora,
Agora sou apenas um porto.
Um porto de abrigo,
Esquecido,
Que não abriga ninguém...
Agora,
Agora sou apenas um barqueiro,
Barqueiro da desilusão...
Barqueiro... Da solidão...
Um porto de abrigo,
Um porto de protecção.
Também eu, outrora,
Já fui um porto.
Um porto de abrigo,
De aconchego,
De carinho,
De protecção,
Em que o barco era alguém...
No entanto,
Um barco não foi feito
Para estar sempre num porto.
Um barco é independente,
Imprevisível...
Assim como uma flor tem de desabrochar,
Tem um barco que navegar,
E partir um dia...
Pobre barqueiro,
Subjugado à vontade do seu barco...
Também eu, um dia,
Fui barqueiro...
Um Caronte dos sonhos,
Transpondo-os
Entre as margens turbulentas...
Agora,
Agora sou apenas um porto.
Um porto de abrigo,
Esquecido,
Que não abriga ninguém...
Agora,
Agora sou apenas um barqueiro,
Barqueiro da desilusão...
Barqueiro... Da solidão...
Sem comentários:
Enviar um comentário