terça-feira, 22 de junho de 2010

Grande Azul...

Que segredos escondes,
Ó Tu, Grande Azul?
Quantas almas devoraste,
Quantas reclamaste para ti,
E quais guardas agora?
Tu, Grande Azul,
Tu que és fonte de vida,
Fonte de alegria,
Fonte de dor e sofrimento?
Tu, que te escondes
Sob esse manto sagrado
Que é o céu?
Sim, Tu, Grande Azul,
Que tens por pai Neptuno,
E por filhas as sereias?
Diz-me, ò Grande Azul,
Que segredos escondes Tu?

1 comentário:

Unknown disse...

Este poema faz-me pensar:
Será que o enfermeiro tem os mesmos pensamentos que eu? Até me assusto... Eis um poema que tenho feito há muito mas muito tempo que lho vou partilhar:

Guardo saudades do mar
Aquela paisagem que nos encanta
Pela sua beleza natural...
E nos intimida
pela sua força de viver.
Aqueles que lhe respiram o ar
Verão nos seus ilustres pensamentos
Muitas histórias por contar.
Quantas peripécias vividas
Quantas ainda por viver!
Quantas por partilhar
Quantas não contadas
E portanto, sem vida…
Quantas almas lá guardamos,
(um número não conseguimos visualizar)
Aquelas que gostaríamos de ter por perto
Outras que desejamos tê-las longe
E que não conseguimos afastar…
E corações que temos ao nosso lado
E que mesmo assim estão lá.
Quantas vidas vimos passar
Sem sentido, pois
Quando nascemos já elas iam de mãos dadas a nós…
A nossa geração!
Somos aqueles que ficam
A ver os outros que passam
E a escutar com atenção
Histórias fantásticas de suas vidas passadas.
Soam-nos na melodia
Músicas que nos entram e nos tocam
Nos fazem desejar pertencer ao passado
Nascer sem nada ter
e partir feliz vendo como tudo
Aquilo que sonhámos, conquistámos honestamente!
Pois já não existe presente semelhante…

(Esta ultima parte adaptei no poema do idoso)

Beijinhos*